terça-feira, 27 de julho de 2021

Manda linha!


 No seu quarto de veludo brincava com a palavra com regras que só eram suas nu até na alma dedo maior caindo sobre as teclas escolhidas com um olho na tela e outro no teclado ritmo escolhido valsa vienense tocada perpendicular ao furo jornalístico complementar falsa por baixo de tecido bem mais funda que a horizontalidade do mesmo entrelinhas pra leitores singulares que buscam outras analogias nas digitais longe de tendências e tendenciosos fora de qualquer prognóstico batalha naval sem graça xadrez só se fosse apenas dois exigente faria como nos velhos tempos só jogo no meu tabuleiro de marfim e ébano prosa fluída longe de qualquer fluxo e contrafluxo despretenciosa diz dia D no 17 da dois solar sacou saca ensaca põe no saco planta de invernada furadeira elétrica ou seria maquina quita no mármore de Carrara vai dar água pra tropa camarada no rio debaixo da ponte na piada piou piei ainda sim deu coice no outra que não fiquei atrás galopava livre vinil bolacha carnaúba parou como qualquer contador de história como qualquer corredor de longa distância qualquer movimento qualquer atuação verbal e tantos outros quaisquer queres quereres quer queira e terás auto-estimulante naturalmente descobri dele gosta ele porque também come os próprios lábios salivastes mal-hálito miserável agiota sovina mão-de-vaca avarento pão duro gastando conversa engordando tempo pra não gastar dinheiro abrigou mais uma pitada de rapé nas narinas todos com caras-de-paisagens na embaixada peruana com o índio de pau de fora pergunta vamos embora que quero testar esta dor do joelho esquerdo na caminhada de meia hora...

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