segunda-feira, 8 de março de 2010

Tomates-cereja desta menor distância focal


As lentes não desgrudaram da digital.
As aberrações insistem nas mais claras.
As aberturas maiores desfocam as orelhas.
As asas duras permitem as mais longas exposições.
Os planadores tem asas longas.
Os pousos são paralelos ao solo.
Os pássaros não precisam de controladores de voo.
Os voos noturnos levam a correspondência.
A máquina ainda tem a caixa preta.
A velocidade depende da química.
A baioneta encaixa outros olhos.
A rosca também.
O gatilho é um botão.
O obturador controla o tempo de exposição do sensor à luz.
O fotômetro é apenas um selector de iluminações.
O aparelho sistematicamente tem suas cegueiras.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Seguimento

Claro faísco cá
Além sou um traço
Faço silêncio com sal no pescoço
Keb'Mo' num blues in City Boy
A JANELA do Céu manda os fótons
A vida sintetiza o risco
Minha garganta rumina Pessoa
Estupro a tarde vendo um origami Tsuru voando sobre a verve
O arrepio congela a imagem

Abraço.