terça-feira, 16 de março de 2010

Se regar nasce um poema


O vocabulário saiu.
A letra secou.
É texto o olhar.
E, o meu vai varar.
Sem o H as bacias não serviriam.
Com este concreto, cães seviciam.
Bate um código na madeira!
Late uma norma na ladeira!
Frases curtas, calças compridas...
Crases cultas, asas partidas...
Parodiando o próprio verso, releio?
Paroquiando o informativo, veleio?
Vão criar palavras velas.
Não embarcar safras velhas
No futuro a língua só será usada para beijar.
No passado a língua era usada para calar.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

[De-Pendurado]: Pé no fio/haikai/no céu.