terça-feira, 30 de dezembro de 2008

descarrilhar trens: meu ofício.


acho que vou cabular dia dois aí terei cinco dias de folga acabando e começando anos a falta antecipada sempre presente desde a mais nova idade esta coisa de pensar que antes era assim e agora está assado é coisa de velho que as vezes quer vingar mas expulso todos os clichés em busca do tempo perdido se não posso perder aquilo que não tenho e quem é dono do tempo esta coisa imposta por observação errada baseado na dualidade ora a dualidade é apenas um acordar-dormir ou clarear-escurecer ser ou não ser é dúvida-certeza sou tão tudo quanto nada e o meu fantasma vai habitar por x ponteiros ou dígitos que relatividade alguma fará permanecer, qual a diferença entre o homem e a mosca( insecto, não a do Sartre) ? o que sei é que a mosca tem asas e mais olhos que os homens e nunca vi uma com crise existencial além é claro de qualquer comunicação, mas quando menino falávamos assim: sei lá nunca fui mosca. sem saber ainda o quanto de mosca me habitava e o tanto de mim que na mosca estava presente, ilusão natural de tudo que pensamos ver saber de tudo que pensamos sentir sair pregando peças por aí a embalagem do sabonete presa por linha invisível aos olhos dos passantes desavisados que abaixavam para pegar o vazio de qualquer lavagem enquanto colocávamos em movimento o presente de grego o achado não perdido não caiu do céu não é peça-art não peça de direito de direito é eu não concordar com nada do que falas e defender o direito de falares até a morte com veneno ou não Voltaire a volta curva serpente picada aberta deixando sangrar escorre tinta quando imprimires...

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