sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Moscas No Nariz Do Horizonte


Mesmo que tenham entrado por uma fresta o ranço anterior permanece se misturam no ar sem conseguirem ser zumbem zunidos zoeiras tentando passar o recado de um suposto demônio da arte porém esta não manda recados e é o próprio demo em pessoa cobrando todo o nosso sangue há todo instante irreversível verso prosa escritura doxa arquivo pequenas marcas grandes fendas seremos as pedras nos caminhos de quem põe as pedras montanhas enormes árvores que nascem até do concreto sementes continuações aéreas de uma circulação do bem rumo ao âmago do humano e não apenas a tentativa vã de governar por um período o gigante adormecido se é que governo tem desgovernadas febres literárias sem direções aparentes em pé sem sentar em nenhuma cadeira de plantão nas portarias ligado no relógio macio do aparelho tentando esgotar o programa Y

Nenhum comentário: