quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma paisagem delicada para vocês:


As caras deles procuram espelhos, nossos erros em relação a linguagem, denominam dedos no nome da mina, não estou bravo comigo por não ter mais palavras, as metáforas coçam o meu cérebro quando bem entenderem, diamantes são gozos sem controle, o ouro pagou a dívida externa assim que nasci, não mando letra sem que vão, vamos guardar nossas bicicletas nos suportes CD, devolvam a água dos lavadores, me falem das suas gratificações, comer os próprios lábios de perdão, seda folha de bananeira, rei mundo vamos dizer antes do rei, querem fundar teorias da fala, alusão ao céu de anão, enquanto descartas a linguagem por técnicas fico livre de mais uma verdade, meu tempo de vírgula não compreende pausa pro pensamento, e entram bandidos descarados pelas portarias, forçando amizades de corredores, o método já meteu demais, quer que eu faça gênero de ameba?

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