Corrijam o Victor Hugo!

Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (…) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos

— Victor Hugo, 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país europeu a fazê-lo).

Estes restos sabem o que fiz, amam mama passam o que passei, o juízo tem gado de bar, sem mais vontade de planar no fino branco avião sem motor, suas onças pintadas craquelaram, quase não percebo mais o seu olhar, gesto de quem esconde em si a coisa com o objeto imagem no pescoço, suas conversas institucionais, a cartilha na ponta da língua a porca gorda anda a faca amolada sem corte querendo cortar o próprio rabo preso aos corredores, virgular é comigo, virgulino pertence aos senhores. Uma pitada de rapé, quantas já pitei, sem peitar?

Destes restos moços fiz uma BR INFINITA incorrigível, se não der tempo de ler a legenda e o frame ao mesmo tempo, nasçam na nação cinematográfica da próxima vez, este Pedro Páramo não terá segunda nem terceira edições corrigidas, vocês não tem correções nem na imagem nem no objeto nem na coisa, nem no pensamento, deixei o tempo exato no fixador, dar balão, passar debaixo das pernas, firular, matar no peito, e outras façanhas futebolísticas, nunca ganharam jogo, parar no ar sim...