sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quantas caixas já tive?


Seu movimento de braço pra me tocar, dizendo escreve mais direto fala claro, eu sem vivio sem tim, sua cara ficando para trás na subida, aqueles percebimentos desaconselháveis, assim como as receitas de remédios fora de horas, aquela intenção de não ler o manual, mas dar cursos sobre ele, o manual com suas aberturas e velocidades, seus botões de esgotar, este texto não é para ser bonito, aquele ao pai do Kafka era só um exercício, sei onde pegar as minhas receitas ,sempre fui uma pessoa doente de vocês, ditos adultos, mas perdendo pro meu neto, que aos cinco anos de idade, já apresentou o colégio de Macaé para uma nova turma ,talvez a lida com doutores, desde sempre, faça parte deste branco, um talvez por vocês, aquele gostar de esconder no café na biblioteca, esquece-los por um momento, reforçar-me de outros, calibrar os pneus, mais libras, ele tem que virar pedra, o sobrinho do diretor brinca comigo, até desenha pra mim, e aguardo o meu cabide de bicicleta dentro do meu kangoo branco, a caixa branca mandando cores com o preto, 52 anos observados, sem esgotar o aparelho, enquanto sofistificam, vou lentamente, deixando a luz entrar, e decalcar, vossos retratos infiéis.

Um comentário:

Felipe Costa Marques disse...

Você tem infinitas caixas!

e boas escritas!

Abraço