sábado, 31 de julho de 2010

1553. A janela deixa ver através da parede!

O português, está sendo falado na padaria, vai ao forno sem fermento, e quando volta dourado, é alimento que dá, e sobra, amanhecido: desce murcho com manteiga; regado com café com leite...o português sabe agradar a freguesia! A língua bem raspada vai à fervura retira-se os pontos de espaços de respiração ganha recheio nobre de salsicha com pimentão entra na panela e segura a pressão por tempo de cozinhar sem se derreter por ninguém a língua pode ser bebida por rum ruminada com cerveja alemã descida ao vinho francês degustada nas pontas dos palitos japoneses servir de travesseiro ao nikita russo antes da vodka fazer efeito ela é puta que não recebe dinheiro dá de graça a qualquer estrangeiro sem engrossar o tempo com rimas de Ò. Nossos tecidos são tecidos nos nossos ateares, ateares construídos por nós com restos de madeira que sobra das construções tanto dos ricos quanto dos pobres as vezes leva uma peça de ébano noutras um braço de tamboril a conveniência do achado não atrapalha a necessidade pois quando faço de aroeira o meu sabre sei que a lasca já cercou bois e empalaria sim o fazendeiro ou o senhor de engenho.
Movimento só existe pelo estagnar, não vou tomar na poça, mesmo se um dia ela tiver nome de mar

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