segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fim das séries & repetições


Quero ficar tranqüilo no meu canto sem a obrigação de estar dentro do contexto voltar ao salão de leitura na hora do café a portaria me pertence estágios curtos nas salas já me mostraram o suficiente exotérico talvez dirá o professor que não entendeu Zaratustra buscando entendimento nas resenhas alheias os conflitos do escrever não são diferentes de outros me rasgo depois de qualquer entendimento Kafka pediu pra rasgar qual a necessidade humana dos meus percursos anotem os seus e editem no material indestrutível assim todos os restantes um dia lerão minhas lutas perdidas engordam as ganhas os empates de zero servem mais a performance é precisão interna do meu organismo não compete a ninguém o trajeto da boca ao ânus os vermes que por aqui passaram só saltam na desova permanente pela vida de que me vale saber da duração o sol frio da Noruega já penetrou todos os meus orifícios a aurora boreal vi no Perdidos no Espaço sou o robô e se o menino Will não me religar posso esperar pelo ferro velho do Capitão Sujeira ou o reciclar das madames : mim menino obediente programado para o bem!

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