quinta-feira, 7 de maio de 2009

Entra o frio

quando o meu corpo fica sem a motivação vigente mortifica-se do verbo realidade verifico ficando mais visão de ficar recebo os outros do passado com mais atenção somo com o atual e dou-me de presente o menino Robs minha avó economizando um on já que sabia das minhas muitas ligações roubes o quanto puder o ar não é só de um rei deixa este ventiladoor abrir percepções inglesas ou de qualquer império dos sentidos ódio à senha do espaço e deslizando jetsons sem brevê vovó me olhava no fundo dos olhos via todas as pintas e os pequeninos sistemas planetários boiando em volta dos sóis pretos boiando nestas águas mel-verde-furta-cor-pardas-âmbar indefinido par de bolinhas de gude que com janelas fechadas deixava escorrer lágrimas de água benta voltando à cama em baixo das cobertas pronto para catar cabelos brancos e ouvir imagens do mais nobre minério indo dormir quentinho pelo fogo bem controlado da filha do ferreiro José irmã dos ferreiros Osório e José de Brito esta palavra que bem poderia ser feminino de brita ou pedrinhas de construir casas sólidas de espaço e tempo que usei para matar passarinhos quebrar vidraças tentando arrancar rosas levantar galos nas cabeças das meninas de outros quintais intimidando meninos maus e também fazendo anéis brincos atirando para o céu sem direção nos telhados nas pipas e errando outros olhos para que pudessem saber da minha pontaria alheia aos seus alvos mas quando assim caminho sei de uma impotência além de qualquer potência e deixo o tempo andar no seu espaço circular...

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