quarta-feira, 13 de maio de 2009

ciciasse B

começo historia andava nu de todos verem entenda de andar se não vai errar no mesmo erro o seu andar mas se vem comigo vamos rir durante o percurso não existe nem um mal em andar nu que não seja o ver avaliar sentir disto que sabem pois as melhores vestes são as transparentes não transparentes aquelas que apesar de estarmos usando não são notadas ou se são temos vontade de vesti-las suprimindo o além da necessidade de tempos modas leis e outras falas em torno da combinação onde gaguejei minhas fraquezas confundi minhas potências meti o nariz nas cumbucas desastradamente e não me arrependo tudo foi proveito até mesmo a falta de vontade do semelhante quando se esperava mais dele sempre esperamos mais é o óbvio mesmo quando estamos preparados para não esperar sei que não precisava estar escrevendo isto mas é tão bom falar sozinho olhar no espelho e ver este intruso que somos atravessando o verso a prosa o regulamento a moda andando sobre o planeta querendo chupar todas as frutas ver todos os passarinhos ouvir todos os latidos sem nunca ficar correndo atrás dos arquivos institucionais nada de chapa branca mas sem medo de dar uma volta de camburão ser todas as coisas de pessoas de tabacarias provar os fumos fabricados fumo de fumos velas rasgadas apenas derivar por devaneios de um caminhante solitário confissões aulas ordem de discurso as palavras cara a cara com qualquer nacionalidade de traições de tradutores bater bafo com as citações orelhar os orelhudos na caixa preta dúvida das raízes do Brasil enveredar: veredas grande sertão de sertões rosa dos ventos e no fim apenas um retrato na parede e o cão aos seus pés bate por você o coração que não precisarás mais bater desmorona-se todos os pedregulhos os coronéis não recebem carta tão pouco ganham briga de galo a lavoura arcaica pode dançar sua colheita como sempre.

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