quinta-feira, 11 de setembro de 2008

caminho mesmo


Aquele caminho céu acima hasteies as pontas das árvores no azul brigadeiro arremedo de ensaio fotográfico no jardim botânico bandeira com hastes tortas uma semente de sucupira como chicletes marcha da quarta feira emplacada PVC branco recebe versos da MPB e estrofes da poesia brasileira mas vou na contramão sem ler o lido antes meu caminho semiótico quase impossível no cerrado vegetação rica fonte inesgotável que sabe lidar com fogo melhor que eu com tecido e sub-tecido pronto para receber os pequenos diabos do incêndio as sombras no caminho treleiam o mandiocão a imbaúba o pequi a mamacadela o jacarandá-do-cerrado a perobinha o jatobá a Maria preta o baru, e.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Irmão,

Vi uma queimada no Valparaíso de Góias,muito seco aí e quente. Cá quente mas há mais humidade.

Legal o concurso, torço por você.

Puta escrito casado com a árvore.

Grande abraço e eflúvios positivos.