domingo, 13 de maio de 2007

A vertical, deste horizonte


Meu amigo, aquele "peladeiro irresponsável" (e o faço sem sinais) chico da ana de holanda, estará na cidade no mesmo dia do lançamento do safra quebrada, livro do outro amigo SALOMÃO SOUSA (aquele que foi premiado com edição da 7 letras, RUÍNAS AO SOL...), o poeta que convida a terra para dançar em seus versos, não a terrinha, mas toda terra, portanto universal.
Fui premiado com os ingressos vips para ver o CHICO e o SALOMÃO, não é que estarei em dois lugares ao mesmo tempo, desta vez, pois já é possivel, mas minha THAÍS comprou os ingressos para o dia 16, já que dia 15, ás 19h, no CARPE DIEM da 104 sul, estaremos autografando o SAFRA QUEBRADA (..."sou co-autor"...pelas fotos..."), palavras do SALOMÃO: um livro que muito me alegra ter emprestado o olhar, pois rico é em imagens naturais da poesia brotando a flor da pele na colheita madura de quem lavrou com sangue e suor e não precisa de nenhum lorde para apresentá-lo. E este correio da manhã acorda com os pardais piando, dando nota de tijolo ao humus SAFRA QUEBRADA.
ACHO QUE VOU JOGAR NA PONTA DIREITA DESTA VEZ E CRUZAR PARA O PAGÃO MARCAR A MOÇA DE HOLANDA. O CHICO DEVE ESCALAR PARA JUNTOS DRIBLARMOS IN FINTA TODA ZAGA BRAzILIENSE...
e o "... caro amigo afonsinho continua aqui mesmo aperfeiçoando o imperfeito, dando um tempo dando um jeito, pois a perfeição é uma meta defendida pelo goleiro que joga na seleção e eu não sou pelé nem nada, se muito for sou um tostão..." SEM MAIS DELONGAS, A PARTIDA É ENCERRADA COM ESTE GOL DE PLAQUETE DO AVANTE SALOMÃO SOUSA :

A vida

Um longo monólogo
logo
sem nenhuma conclusão

2 comentários:

Salomão Sousa disse...

gracias pelo olhar em meu livro!
e toda força!
e pelas viagens!
Ainda hoje de manhã, ou ontem, ou no princípio do século, estive pensando na importância das palavras! nem sempre podem ser usadas para alguns títulos! alguns títulos casam com um e não causam com outros! às vezes usamos um título e o mesmo já foi usado por outro para elogio da própria pederastia! as palavras exigem cautelas muito mais que as sutilezas!

Anônimo disse...

Bacana a parceria.
Leminski fez isso com Jack Pires, é juntar duas vertentes de poesia: Uma a escrita e a outra a fotografia. O fotógrafo é um poeta também, claro faísca a poesia com a sua ótica, sua luz. Fotografia é poesia que se faz com LUZ.
Brother, que bom isso tudo. Chico é demais! Sem palavras pro cara.
Grande abraço.
P.S. Ressaca astronômica hoje! Tô passando mal.
Acho que vou dar um t com a cerveja.