sábado, 20 de janeiro de 2007

bem jorge

um cafe e sinto meu corpo ficar negro de novo o samba do fio maravilha faz mais um pra gente ver desliza na cidade em tripas pretas com ar comprimido libras e libras colocadas a mão novamente ele chegou com inspiração em gool meus labios beija negro asfalto marca o passo fecha as pernas ganha aerodinamica e os oculos de mica que papai me deu fina pelicula proteção contra voadores sem breve arrasto uma pena sinalizo um ramiro otica bandeirante cruzo todos os rios bolivia bolivar variante y nesta cidade desenho gilberto salomão dom orione sou o fim da tarde de verão com hora esticada o guidão braço de enceradeira desenho anos setenta tem punhos vermelhos so não entrou com bola e tudo porque teve humildade em gool deixo descer por tras dos escoteiros aeroporto um cheiro de maconha vem das casas nobres ela pergunta se é a rota da maconha canto então tem alguem queimando coisa ta saindo lado de la agora ganho a contra mão a esquerda vejo o filho do ponce digo oi nois ele respode opa vamo nessa caio na mão do outro lado em frente a embaixada da argentina pura explosão rumo ao balão do aeroporto foi um gool de ouro verdadeiro gool de placa e a galera assim cantava balão feito pequeno engarrafamento na frutaria ela oferece agua de coco digo não e forço o ritmo ganho a curva deito na descida com barriga no banco bem na hora que coutinho passa de carro e diz pau de rato so olho com cara de pura ironia quando termina o embalo mantenho o passo e subo o viaduto na mesma velo eis a cidade mãe fio maravilha...

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