quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Realidade é real, não temos rei, vamos de rede!


 O ecrã vicia olhar com dedo faz passar imagens o tempo todo é como se tivéssemos uma infinita coleção de figurinhas sem que pudéssemos falar de uma por uma e nem tentamos decora-las pelo menos entramos em mais uma semiótica social terrestre onde ler imagens é arrastar freneticamente cegando todo o resto ainda que seja parcialmente quando por um motivo ou outro nos afastamos voltamos sedentos ficamos mais tempo pra compensar o tempo perdido na rede pegos novamente por um poder invisível sabemos alguns nomes dos principais comandantes e suas disputas pelo entretenimento ainda assim fazendo jus todo poder tem sua invisibilidade palpável toque digitais dedadas memórias musculares comandos centrais sistemas nervosos vermes comem os cérebros e deixa só a memória-muscular pulsando rã na frigideira ainda pulando eletricidade cite cidade elétrica química orgânica inorgânica duvida vida única quer ser coletiva o poema tudo pode ora não Ford JDM automático de grande porte mais alto Pilot ou Murano? inveja do personagem norte americano que lia listas telefônicas? olho duto olha doutor douto outro tomo sobre a cátedra entrave? pernas bacanas nas casas pernambucanas pra que tantas pernas São Carlos? farmácia mineira raizeiro curador pai de santo eita birra? tão branco quanto verso no papel em branco?

   

Nenhum comentário: