sábado, 6 de novembro de 2021

Trovas portuguesas de um Brazil aportuguesado...


 Todos os navios partiam lentamente colorindo o verde do mar de Irlanda era possível ficar horas apenas olhando sem nenhum gesto de sinalização qualquer...

Todas as miçangas naquela saia rodada branca como flores sobre a neve antes daquele espelho colorido que dobrava tudo porém ali contidas gritando meus amores...

Toldos das melhores películas alemãs translúcidos azuis do céu filtros polarizadores franceses colocando em evidência a vida gozada ao ar livre briza leve...

Topas me disse ela vendo o galgo italiano pequenino que encontrei no Gilberto Salomão numa feira de cães onde a Helena Coragem expunha os seus filhotes...

Tocos tropeçados no caminho que não podemos dizer ser árduo agora depois de aposentados por mais de uma década e pimenta e refresco e pescoço dos outros quem dera...

Tocas cavernas casernas emboscadas buracos moradias palácios pátios construções quaisquer dos homens de qualquer época ninhos pássaros passarão passarinhos...

Tombos ombros ambos somos sermões das montanhas pareceremos mais aprazíveis depois de um banho de loja com nossos detetives em departamentos...

Tombas por cima tomas minhas sinas sirenes gritos cachorros loucos corrida com cacete na mão além de espingardas revólveres canhões pra matarem o lobisomem...

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