terça-feira, 22 de abril de 2008

22 de abril de 1978-22 de abril de 2008.


Hoje ela me propôs um ensaio fotográfico nu artístico disse que só nos dois poderíamos ver agora me pediu uma declaração de amor não pensem vocês que ela pede como qualquer uma não demorei a entender o seu jeito de pedir tem trinta anos que entramos na igreja dos capuchinhos para ficarmos nus quando bem entendêssemos e nesta bodas de não sei o que ela convidou nossas 3 filhas para um jantar antes de nos desnudar-nos mais uma vez este ano em janeiro voltamos a chácara das três meninas onde comecei a entender o mundo ou ele me entender foi a compreensão do casal de onde conseguimos chegar juntos o quanta caretice preciso mesmo é dizer: Bizé, eu te amo, este clichê não me abala. Sempre estivemos de cara limpa diante de todos prontos para a experiência seguinte, quando atravessávamos a cidade e íamos para a beira do rio sem medo não com medo e cuidado escapávamos de todas as convenções hoje 30 anos dia 30 50 meus e pedalamos fazemos arte brigamos para melhor e todas as vidas em nossas vidas, sem você minha amada eu seria mais um entre os outros com você enfrento o que vier e tiro de letra declaro-te então: o nosso caminho BR-INFINITA através de todos os poros desta coisa que ninguém conhece a dimensão, e tem muito diamante para polir na pedra do tempo, juntos deixaremos o brilhante, pronto.

2 comentários:

Anônimo disse...

parabéns pra vc e bizé.
gostei de foto,miranda nela!
mano, queria ler esta revista aí que aparece ou jornal.


abração a todos.

Anônimo disse...

O que são trinta anos? O que acontece em trinta anos? O que muda em trinta anos...Sei que sempre estivemos juntos e que o contrário me parece inconcebível.A BR sabe do caminho que cruzou .E por incrível que pareça das curvas saímos mais direcionados ainda.
Dos planos quase infantis de dormir sempre abraçados, das duas latas de tintas colocadas sob os pés da cabeceira da cama que me recebeu na nossa primeira casa em São Paulo. Imagine, dormir numa cama inclinada? As cartas diárias que trocamos como forma de amenizar a distância de São Paulo e Minas,isso e milhões de coisas aconteceram,boas e más. Isso nos trouxe por estes anos afora até aqui. Mas o que eu quero dizer é que tudo isso só tem valor se hoje a gente sente necessidade um do outro, não como costume, mas por achar que temos muitas coisas ainda pra fazer juntos porque sozinhos não teria sentido. E que sempre anciamos voltar a estar juntos a cada dia. Preciso dizer que te amo?

BIZÉ