terça-feira, 17 de setembro de 2019

Biombo Oriental: amanhã o mês já é de maior!

Engolido pelo aparelho e funcionando como um funcionário que sabe como funciona muitos dos gestos involuntários suficientes pra passar como normal apontando as últimas bolinhas com seu formato de fechar expulsando o produto final descarga estragada volta bóia fede mesmo em cima música ruim da vizinha que ficou sem marido que está recebendo alunos especiais assim foi dito quando do empréstimo da bóia dos netos que tal Wagner falando de Nietzsche enquanto potencializa ou a poesia do vizinho que não sabes como andas ou seja lá o que é se for nem ele mesmo além do ofício de escrever escrevendo escritura tecida com nervos cada vez mais gelados nada mais que o movimento do dedo maior sobre as teclas repetindo palavras na mesma peça com preguiça de buscar vocabulário nas áreas mais remotas da Amazônia só tem gente boa todos lutando pela sobrevivência na mata fechada assim como fechado se quer o texto que não iria se abrir mesmo pra qualquer um que nem é do ramo com medo de dar galho ou folhas preferidas se não a gula pelos frutos sementes nos bicos dos pássaros ou sopradas pelo vento árvores sabem bem mais do que nômades homens ambulantes perambulando por aí pra se dizerem viajantes ao léu vale rio açorado ou garimpeiros desesperados se não vale rio queimando no álcool vale ria avó madame mim maga pata lógica pau pereira bodoque peixinho córregos piabas lambaris atento colado no cotidiano rotina de todo dia por onde passa onde está com quem está totalmente presente aqui estou e sou todo eu pra quem tiver na barca...
  

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