sábado, 28 de novembro de 2009

Um fim ao passo da prosa, o poema quer dançar sem mim.
Inicio a música com um ruído, por ordem da cadência atual.
Posso correr mais rápido que a máquina, sem construir o louco motivo.
O eu minúsculo diante do inconsciente coletivo, disfarça-se de funcionário público.
Sujo material usado por todos, o signo quer deixar de ser palavra.
Entendimento não basta, o significante pede passagem.
As figuras todas no jogo esperam a ação ser promovida.
A poesia humilhada no seu canto, não foi consultada uma só vez.

Título

2 comentários:

Cássio Amaral disse...

du Caralho!

Felipe Costa Marques disse...

DU CARALHO 2!