A MPB era palavra de ordem onde comparávamos...
O verbo um exercício para casa...
A canelada um ovo de passarinho...
O sanatório um romance histórico...
A atitude de não poder mais enfiar o dedo...
O respeito pelos bêbados equilibristas de circos...
A moralidade medonha imposta em duras penas...
O espetáculo elogio bardo verve envolve pereba...
A estação de trem paulistana de luxo rumo ao rio...
O alarido constante da falação pública nos ouvidos...
A diagramação pernambucana do artesão de livros...
O cem números de dizer um único significado fim...
A matemática do quero ir pra fora se recolhendo...
O de dentro fica de fora nega o passado teatro...
A luz de segurança do segurança da câmara...
O flash do fardo chapado do lambe-lambe...
A saia rodada barraca pra um olhar escuro...
O justo calibre sem estragar as raias giro...
Atiro dispara e para no cano explode...
Otário ama Otávio cama pavio curta...
Assassino toca sino oca pino granada.
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