domingo, 17 de maio de 2020

Quando terminar este frenesi de vírus, acho que vou voltar para as rodas de escritores!

A única coisa que sabemos da morte é que ela é muito calada.
No entanto nunca ela foi tão falada como neste 2020.
Sempre sobre a morte qualquer discurso por mais que rodeiem distantes.
Até quando dizem que estão salvando vidas é a morte que está sendo exaltada.
Ela não está em lugar nenhum nem no cadáver jogado pela janela.
Nas valas comuns nem Mozart terá um futuro sólido.
Vamos falar do simplório que conhece o Simplício sem princípios.
O poema diz apenas o que o crítico-literário quer dizer?
A leitura de um poema é pra dizer depois de declamar?
O poema vira decreto-lei ou projeto de?
O poema pode afetar o empresário-desesperado-agiota-fazendeiro-do-live?
O recruta zero capitão?
Oportunismo pandêmico é vender máscara, eu dou e entrego em casa, sem riscos!
Domínio Público É Jargão Publicitário.
VINTEVINTE.
O Brito, lembra dele, aquele com não sei quantos cursos superiores, andava sempre com uma pilha de livros, da biblioteca pro plenário, pois é, ele mesmo, me viu na feira do livro numa mesa de escritores, bem na hora que eu estava explicando que os escritores locais não compreendiam bem nem Drummond nem Antônio Cândido... 


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