segunda-feira, 11 de maio de 2020

Pequeno Ensaio de Prisão

Ai dona flor que vontade de dar o botão mas não posso este botãozinho foi coberto por dona filó com o melhor tecido da vila ainda conserva a textura daqueles dias muitos mais interessantes que estes de agora se não abriu um pouquinho até hoje aguardarei a hora estarei atento dia e noite vai que resolve virar flor como a senhora sempre do ramo ao lado testemunhando o meu legado sabe já não me encantam mais como antes como me encantavam talvez num jogo social forçado daqueles que quando te perguntam se quer jogar você responde um será que sei já anunciando a derrota antes mesmo da partida saídas previsíveis agora então neste novo normal de agora com mais máscaras que nunca em tempo algum se tem notícias de tantos mascarados apesar das outras máscaras que ninguém pode tirar sem revelar outra por baixo dona flor no meu planeta por favor me deixa contar no meu planeta o falso vende que é uma delícia diariamente em todas as línguas com ou sem conceitos por eruditos ou por analfabetos em todos os tons acima e abaixo destes estes botões de plásticos que nunca viram flor parece que em todos os lares tem já na rua é outro babado outras trocas outras troças e troços mais rústicos mais diretos porém também já mascarados atuam fazendo parte do mesmo teatro com a única vantagem de estarem no aberto e poderem correr em afastamento gritando ai ele quer me pegar enquanto todos olham não vendo ninguém atrás de ti mas na dúvida começam também a correr desesperados ninguém se aproximando de ninguém pra perguntar de que estamos correndo...   

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