domingo, 12 de janeiro de 2020

Virar Caixa Alta No Fim...

A linguagem permite qualquer coisa você pode dizer que deu sem ter que dar pode enganar que vai enganar e falar a verdade pode ser mesmo o outro sem que ele se incomode que você ocupe seu espaço o médico e o monstro a linguagem vira ilha escolhida com todas nossas predileções boiando a vontade é só pegar e escrever você escrevendo você mesmo e os outros leitores se forem tentando te acompanhar enquanto podem na tentativa de escrever também aquilo que está escrito num outro verbo que o leitor atento tenta conjugar na sua poltrona louco escritor doido sem rumo que não seja o seu todo arrumado cercado de tons gramaticais e possibilidades versadas de outras cátedras nunca sentou no meu banco enquanto escrevo nu até de mim mesmo ou como queira quem luzia de eu mesmo mim dada bebe lá bebe no dadaísmo ou em qualquer lirismo colegial seu cara de jornal e histórias que o povo conta melhor que História contada por um do povo que nunca provou gastar além das contas até jogar tudo fora ficar sem começar de novo parar de guardar na cachola no banco debaixo do colchão sovina avarento acumulador de dinheiro colecionador de bens comerciais aqui a bicicleta é um brinquedo que as vezes faz dodói mas é bom igual a meter a cara no mundo e arriscar um olho cego de raiva por não ser aquilo que mesmo tendo tudo pode ser por não ter se empenhado um bocado caído mesmo no ridículo de contar tombos de bobeira marcando toca no circuito interno sem deixar escapar as possibilidades da fala não pra puro poder de convencimento do tendencioso cento e setenta e um do pensamento se Benjamim Beija Mim Me Beijo Com A Lição Da Sorbonne A Aula Aqui Me Autorizo Sem Autorização De Saída Bem Guarda Saindo Ainda Mais Cedo...  

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