Do lado da placa PARE vejo assim!

Escrever começa com a escolha de escrever depois a escolha do assunto pode começar por outra escolha as palavras podem sugerir outros verbetes como se escapassem do controle do escritor que se dá por completo em sua aleatoriedade tendo em vista a continuidade que se quer impor sem autorização do mesmo chega a parecer com a fala se a oralidade não fosse marcada por um interlocutor ou seria loucura falar só escrever é sempre só independente de quem irá ler no caso da doxa não esta depende do momento opinião pública e etc já a escritura toma o escritor como cavalo e baixa o espírito das letras avante vamos repetir que eles não entenderam contemos de outra forma nos reinventemos nem isto escrever é tentar escrever aquilo que não sabemos pois se soubéssemos não seria literatura o escritor não sabe ele adivinha ou tenta passa perto instiga sugere sugiro meu japonês gira surrealista fazer papel de ridículo perante aqueles que não são de leitura até mesmo grandes escritores não reconheceram a escritura num primeiro momento como jurados de concursos literários pela estranheza do estilo e outros adendos é picadinho nosso pensamento bife à palito vai comendo devagarinho bebendo sua gelada deixe-se embriagar a escritura é um bar desconhecido com bebedores desconhecidos onde todos estão correndo da realidade imposta ninguém sabe quem vai pedir a próxima e não estão nem aí se o dono do bar vai fechar com todos dentro se sua leitura foi apenas exigida pelo seu curso superior não acredito que você será meu leitor não descartando que muitos não-formados serão...