sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Momento bananal noir

Se eu resolver um modus operandi sem grego nem latim papiros crus escrevendo por mim serei só podendo escrever sobre mim sem nenhuma censura social vigente por estas falsárias galáxias humanitárias modestas em suas éticas e morais civis tupiniquins temperamentais estrondosos dolosos nas saídas sociais com direito a ais as ais por aí vai pro brejo qualquer pretensão ensaísta se ouve ou ainda haverá no decorrer do texto testo o senhor cabeça por trás das pilastras dos municipais sinfônicas a fora festivais teatrais peças juramentadas nos jumentos atuais com as mãos nas botijas todos lambuzados de mel até o cabelo grudentos viscosos nada pra fazer fazer não precisa da sua autorização se não por esta outra escritura passará pela fresta sem nenhum grito interrompido ou suspiro no bosque dos suspiros do parque da cidade mira anda look mais clássica preservada toda original pra que eu possa rodar clássico por enquanto de Motobecane Grand Touring 1976 Bicicletas francesas bicicletas inglesas bicicletas japonesas bicicletas americanas estou sem nenhuma italiana mas se aparecer baratinho primo troca em caro só pra embaralhar mão de quem corta que dou cartas sem correios e telégrafos sem exército sem câmara dos deputados nem dom vital hoje como no princípio sirvo mesas e arrumo camas fechando o círculo roda enraiada e desempenada pronta pra rodar sem chiar sem bater silêncio apenas o som do deslocamento dos pneus sobre o asfalto enquanto observo o ritmo em concentração absoluta meu nirvana ocidental em movimento circular circulando em todo momento.   

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