quarta-feira, 29 de junho de 2022

Esmalte sobre brinquedo esquecido!


 Falo sobre um estado em que já me encontrei sistema este onde respostas imediatas foram dadas de acordo com o aparelho sem precisar apertar botão dando bom dia a cavalo como diria vovó querendo estar com todos o tempo todo em qualquer espaço sem citar nomes números ou letras com qualquer sinal humano já encontrado com a minha ou a sua gramática com as minhas substâncias ou as suas não importa exporta seu verso por via de regra desregrado passo saio mais cedo não volto do primeiro horário por dias por meses vai bater meu café maior carma de posto temporada no inferno sobreviventes digam o contrário esboça a sua verve de graça piada de salão ET que sua risada bem sarcástica reverbere nos vidros da faixada principal no chute ponta pé um por um clicados arquivo morto linearidade do texto pois nas entrelinhas bem ditas figuras de linguagens se abraçam e beijam-se casadas unidas numa prosa que promete engolir todos sem concessões como Clarisse depois também eu apertei o gatilho sucessivamente inescrupulosos sem psicologia administrativa ranço de coronelismo atávico de colonizador colonizado império-mutreta história-de-merda vamos fazer o seguinte devolvemos a terra do índio e voltemos todos pra porto Gal 70 capa de disco mais sensual adolescente independente dono de bar aos quatorze fechava cedo pra ir pra churrascaria camponesa que pintei as letras da faixada alta e dos banheiros baixos cobrei 450 um salário mínimo da época a dona Elza achou um absurdo fomos pro baile de que chute novo dançar e beber dar vexame comer esperança com marimbondo e vomitar na casa dos amigos...

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