quinta-feira, 6 de agosto de 2020

_Com proporções orientais!

Dói muito quando fingem ter atenção contigo e deixam escapar a primeira piadinha conivente de grupo primeiro cutucão que não vai parar aí?
Te cobram um título como se tivessem dizendo você não vale nada sem isto?
E no meio entre os com todos os títulos do mesmo modo nem isto consola?
Você acha abstrato uma questão posta num verso?
E se por aí no meio em que cada um de nós vive é tudo como em Paris nos mesmos salões que Balzac a mesma roda de Proust?
Exibindo-me na foto noir?
E numa puta hora confesso divã-selim soma pra suportar o admirável mundo novo?
Se não for perguntar demais você dá até um desconto?
Meu amigo do pedal disse que esta geração não gosta de pergunta, qual?
Ruminando ainda o que ouviu do papagaio midiático, mais milho?
A cabeça de elefante no escritório do escritor funcionou o suficiente pra um velho e o mar?
Saiu só pra pescar como o inspetor japonês saia?
Poderemos chegar a cem milhões de óbitos e a sacanagem institucional continuará sacaneando?
Já afinou piano com o pai do delito no Renato Russo?
Por acaso então num caso que gostou de contar era por acaso?
Seis marias olham pro céu num mesmo instante e pedem o mesmo?
Afastai de ti este vírus, instante?
Já como brinquedo.


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