segunda-feira, 11 de julho de 2022

Tia, mais uma “latada”...


 Todos nós nos arrependemos de escrever na primeira pessoa do singular perfeito o mito do eu só sem ninguém pra fazer um comentário plausível de acordo a substância maior com razão humana tudo para o bem nada pro mal neném se quer assim vai assim mesmo moço ela não larga o osso cruz credo em cruz cruzes cruzadinha no ar é cortar e aparar dá linha descarrega um soquinho e já era apara sem risco de barriga enroscar na antena com mostarda nos olhos carambola vidro areia gude estica um palmo e acerta na dedada pra quebrar a bolinha alheia reformado do exército nunca mais se exercitou em exercícios diários de rotina de ordem unida arrastava sua prosa caleidoscópica pro pandeirão recitar na rádio câmara com sua boca de borracha de candidato a governador do estado de São Paulo pelo partido dos trabalhadores que sarro era o Lã ando da dona Rosa sarando o poste serra serra serrador serra o papo do vovô embala o sono silêncio no Brooklin pra comprar o Isuzu Rodeo barato manda os japoneses mandar peças de presente pro espaço habitado perdidos no espaço desliga o robô perigo perigo perigo lá vem o doutor Smith aprontando volta no túnel do tempo pra dois mil e cinco acho quer cobrar pra ensinar seu professor  monstro é gíria de super ídolo agora acho que vou embora aqui está tudo dominado ela está no modo automático trabalho trabalho trabalho eu-preguiça-atávica que saco que merda de máscara alguém diz no bar levando o copo no pano tapando a boca que boca que quebrada Paulinho no Guarujá não sabendo ler a semiótica do lugar já foi o tempo escapa é melhor me contentar com o espaço por enquanto...  

Nenhum comentário: