domingo, 6 de março de 2022

“ ...você viu o cabeção por aí, eu não, eu não vi não...”: dizia a letra na infância...


 Talvez seu modo de ler e escrever seja melhor no seu ir e vir constante suas gentilezas exibicionistas os rapapés do gabiru hora quantos ponteiros silenciosos não cobriram nossos tempos diante de figuras de linguagens tão diversas as vezes totalmente opostas e não deixaram de nos interessar pro bem pra melhor é claro por isto aquele que se gaba de conhecer apenas os da sua área não sabe do meio de campo da intermediária por intermédio e juntos com aqueles outros de setores até e principalmente fora de campo em suas intimidades mais solitárias o descuido de um olhar mais brando aqueles bichinhos que pegávamos na infância e acariciávamos quando menos esperávamos éramos atacados não amansavam fácil diziam nossos antigos mas no meu caso nunca bastou só dizer continuo na espreita vejo ouço toco respiro leio e infinitos sentidos são comparados pra não ser mordido pra não levar bicada meus camaradas de plantões distantes finalmente enfiei os tampões laranjas flexíveis ditos de espuma nos buracos dos ouvidos ocupando o espaço de ponta de dedo permitido por otorrinos e me consolei com a falta de educação dos vizinhos agora da frente que também mudaram recentemente e ainda não sabem o sabor solar os nervos sobre a pele potencializa o ruído anota aí cara de comprimido aqui ar rarefeito Prefeito-Perfeito quem trouxe o trombone pergunta a minha Diva ais dobro titia canastra de ponta aponta no lápis aí pro menino ele está limpando a cafua mais cabulosa da cidade contando todos os naipes urbano economista correios e telégrafos...

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