segunda-feira, 21 de março de 2022

Palavras recorrentes...


 Nada é maior aos olhos de meu bem para que este em si seja o maior dos bens se é que se pode medir o valor do bem deste ou daquele que pratica diariamente também bom não é mal mas parece ter lotação pro bem querer mais bem o tempo pra sempre dá pra saber que não seria prazeroso dizem até o inferno tanto de bom que agora por favor pelo menos uma pequena dor de cabeça na infância tive tantas que nunca pensei que iria esquecer o peso desta querendo estourar rodelas de batatinha inglesa na testa seguras por lenço branco embebido no álcool apaga a luz fica aqui comigo vó não me deixe apagar só quando passava não saia correndo como poderiam pensar em se tratando de crianças normais no meu caso nunca foi normal há isto não juro ficava olhando o que queriam com aquilo e até onde tudo não passava de uma grande mentira melhor era ir brincar com quem sabia inventar primos que sabiam desenhar fazer brinquedos já que tínhamos poucos e era tão caro comprar arruma um cruzeiro aí que vou lá no baixinho trazer de bolinhas ele só tem azuis claras azuis escuras uma ou outra verde maior pra servir de carambola mas tá bom brinquei de bolinha até encher o saco e jogar tudo fora partimos pra outra raquete aqui bete resto de bola de tênis que apareciam não sei de onde vinham talvez do clube da nitro quem sabe não foi tocada por Maria Esther Bueno mas nem sabíamos que era de tênis de tão pelada e suja que chegavam nas nossas mãos mostrando emendas parecendo ser de beisebol já que não conhecíamos a outra fora dos gibis e revistas afins na televisão naquela época de tomadas distantes em preto e branco não tínhamos modelos de comparações suficientes aceitávamos de qualquer jeito vamos jogar...

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