quinta-feira, 28 de abril de 2022

Azul-banana!


 Quando tive que ir ao limite do exagero pra perceber distraidamente no bar podendo conversar com qualquer um sobre qualquer assunto paguei mais caro paguei por muitos cursos superiores dos meus e dos dos outros dose por dose gelado por gelada reconheço a empresa Deleuze e assino embaixo o alcoolismo empresa difícil que quase lei abaixo extraindo muito mais do que era oferecido virando com Baco sem deixar Apolo de lado como Garrincha mas sem a habilidade dele com a bola exerci a linguagem do corpo e bebi como um gambá e tiras gostos na clínica escutei uma filhinha de papai da cidade que estava morando na Noruega dizer que tinha muito respeito pela cocaína assim passei a respeitar também o álcool nossas referências experimentais do dia a dia com o apoio da leitura nunca dirigida nem mesmo quando estava na seita ou escola li e leio o que bem entender qualquer hora se o tecido estiver atendendo a minha nudez no assunto pro leigo entender me aguçando os sentidos no percurso por mim escolhido aleatoriamente quase sem destino porque destinos são para aqueles que vão por acaso e não aqueles que já estão lá aqui mesmo prefiro mais um transeunte interpelado do que um estrangeiro negando a língua não sei não vejo diferença brinquei muito com passarinho sei da fragilidade do vôo diante da pedra e as decisões de vidas nas nossas mãos desastre guerra livre arbítrio terra o ser humano só nas palavras me interessa menos que a dita politica politiqueira esta titica fuxiqueira de partidos de tendências tendenciosas interesseiras nada interessante assim como o álcool só uso pra dar coragem? 

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