Era o tempo e seu modo de falar a linguagem coloquial das ruas agora é digital siga imperfeita a pista desfile fashion como na revista do my friend na galeria papo de galera ligado automático hedonismo me disse um dum concurso depois do meu e percebi de cara que ele não sabia o que estava falando nem conhecia o poema Se ou tão pouco o menino no mato fechado com estilingue e muita pedra andar descalço o dia todo longe dos homens e suas esquisitices vossos enquadramentos digo quintal mineiro opondo-me ao seu jardim perguntei quando expliquei onde estava e com quem estava falando bem falado quando lembrou na ligação atendida que estava perdida com os perdidos no espaço trança planta tranço passarinho pra não traçar passarão nem eu meu bem gosto de baile na favela agora não mais mas quando gostei acabava só eu no baile todos iam dormir mais cedo ou saiam iam embora eu continuava as vezes por meses ouvindo vendo sentido me envolvendo totalmente com todos não tenho dificuldade em me envolver com ninguém nem mesmo com o suposto inimigo acabam todos concordando comigo ou me deixando em paz que pra este aqui em casinha dá no mesmo a curiosidade pra tudo foi enorme veio dúvida onde até já eu duvidava de mim mesmo eu só me reinventei com a ajuda da Clínica Do Renascer pro Start pegar o fio da meada foi conversando com todos sem escolhas e lendo do mesmo jeito no máximo um clássico puxou outro e muito sofrimento coisa que não recomendo perda de pai por duas vezes na primeira infância e depois do casamento muitos pais muitas mães muitos meios irmãos acidentes com pólvora suicídios entroncamentos retornos atávicos...
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