domingo, 20 de fevereiro de 2022

Letras repetidas mantras astrais...


 Acordo mais uma vez desta vez uma hora e meia antes com os barulhos dos moleques em carros fazendo lero-lero abafado como se fossem os tambores da guerra de uma tribo primitiva qualquer e ainda desta vez novamente a pergunta interna considero amoral ou gostaria de participar com eles estar onde estivessem acordados como ousam não terem me convidado pra rodar com vocês ouvindo lero-lero alto no último volume dentro do carro tufo-tufo baco-baco tof-tof de rua em rua da quadra dois do condomínio não existe mote maior nem tema que eu queira explorar do que o transe provocado por esta brincadeira brilhante de filho de dignitário digno otário rodar na madrugada do condomínio cheios de alto-falantes pulsastes pulse bofe-bofe toque-toque agora parecem estar na rua de trás ligam e desligam de acordo com o aparecimento do guarda da ronda de conjunto em conjunto é rave deve ser o capeta convidando pra uma treta preta branco não entra mora moro em mouro de morro morra agora em rima martelo picareta marra de marreta vai que acorda o piloto e ele acelera com nitro sirene socorro fábrica bairro de pobre vila operária guarda noturno bandido da luz vermelha boca de traíra Paulinho preto marrom Pedrinho sítio do pica pau amarelo marmelada terminar aqui vou falar com os guardas se eles estão gostando desta boate ambulante professor itinerante titia porque que estes fusões não vão tocar esta pomba lá no morro da cruz no céu azul  em Paraisópolis com Adão & Eva hora vão meus irmãos não acordem os generais e seus exércitos de fachada empresa ingrata estão mais distantes agora vou ver se tem um resto de gelo nos jogos de inverno...

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