Inauguro este papel de poeta no banheiro do bar de Santo Amaro quando procuro por papel meus versos estão embolados cheios de merdas do poeta local não tenho dúvidas retiro o papel dele da minha carteira e me limpo sem dar descarga porque lá não tem água engancho o trinco pelo lado de fora me dirijo para ele na mesa de sinuca e mando limpei com o seu também e ainda conto pro anfitrião na sua frente este merda que se diz poeta cagou e limpou com o meu texto Zé Raimundo manda ele ir buscar o papel ele vai e guarda no bolso resmungando e continua o jogo eu digo opa é a minha vez eu estava esperando você ir limpar sua merda ou a minha sei lá quanta merda olha só o quê vou fazer agora com estas bolinhas aqui neste tapete verde são seis buracos né então lá vai feijão bati na cara da oito que fez o serviço em cadeia
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