segunda-feira, 28 de junho de 2021

Café da manhã no balcão da padaria do português.


 Da janela do banheiro do ateliê o poeta vê assim as vezes...

De esguio pela fresta do vitrô entorta vizinhos desconhecidos...

Desvio mingau encaroçado prata do prato cala todos!

Antes do fim do mundo quem sabe Europa vale!

É mais difícil que ler sobre?

Você viu a cara do Joubert?

Ogro-negócio cuida do pasto.

Agrofloresta só de enfeite.

Serração serrania Sertânia Pernâmbuco casa caduco...

Alpiste do hospício é banana...

Ossos do ofício nem mais vestígios...

Bem senhor de si pra não fazer estrago!

Vem tenor de teatro ensebado!

As pelotinhas da lua nunca foram páreo pra suas crateras?

Pele puída ainda ofereceu troca pra corpo dado?

Bom bocado TCU dona cucuia lanche da tarde.

Julião lavando louças de jaleco azul desbotado.

A habilidade do açougueiro pernambucano na feira do parque paulistano...

Tudo isto já foi verso quando pedia um pingado...

 


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