São Paulo, 1958.
Rua 3.
Barro da olaria.
Janelas-Venezianas.
Olhar italiano.
Espeta.
Narizes apontando objetivas.
Aero-modelos escritos.
Lambem um céu sem nuvens.
Urina.
Giz na amarelinha.
Transpiram corpos inocentes.
Com medo.
Noite sem vergonha de estrela.
Virtualmente analógico.
Prece-paz.
morros vividos não lembram mais de ti algo aquartelando aquelas manchas que nunca terminam
CANTO TANTO QUERO-QUERO CAMA CANTA AMA QUANTO
QUER QUANDO NO MEU CANTO CANTA NEM TODO LANCE VOA
mudo tudo mesmo nunca disse poesia nem vale dizer novo a banha do rio untou um mar baleia cortinas de versos esquece divido revivido a mesma prosa desta janela ao nunca meu verso no do outro sem lugar muitas prosas na prosa
...margeio opilado...
Antes de 60.
Rua 7.
Lodo esmeralda.
Avião de papel.
Porta que percebe.
Cheiro de pólvora.
Não toca.
Orelhas de abano.
Roçam o paraíso das bicicletas.
Solitária.
Grafite de mercúrio.
Sua sem sinal.
Coragem.
Lusco-fusco.
Virtude-virtual.
De costa pro divino.
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