O menino já era isto muito antes de qualquer cobrança ele dançava com o teto girando inchando em febre a febre antes da febre enorme verme solitário branco saindo de dentro de mim outros menores chatos escapando pela calça curta de tergal azul no banco de napa marrom do ônibus de são miguel paulista da trotil ao centro com vovó segurando pelo braço amparando esta coisa que não queria vingar antes de qualquer desobediência o branco magro menino de todas ou quase todas doenças infantis aquele de que não poderiam esconder o pai nem explodir o tio nem beberem o avô e tantos outros repetidos nem mas a coisa anda levanta vai parar na escola dana a ler outras histórias entrar em outros mundos pra ver se não eram melhores e chega mesmo à reprodução à cópia o negativo o químico a máquina e coloca seu B&W na biblioteca no museu na rua na boca do serviço na da rua e não consegue se livrar dos seus primeiros cinco anos mesmo depois de cinqüenta...
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