quarta-feira, 27 de março de 2013

Estes membros são meus, esta é a minha dança

Aquilo que ilumina aqui agora é o branco do papel transformado em filtro difusor para o flash da abertura desta rede que os russos querem deixar mais lenta cada movimento do cavalo foi congelado bem antes cada cara dos desvalidos cada montanha realçada pela pequena pedra em primeiro plano e uma longa exposição no escuro da noite rasgou o véu preto do céu deixando ver nuvens com resto de plasma a sua tabela não me interessa o vento bateu forte a porta do banheiro do meu studium e uiva lá fora agora desconcertando o teclado meu neto brinca com meus sobrinhos como um dia brinquei com meus mil primos e tudo é tão real assim como real é toda a ficção desta pseudo administração pública que vocês oferecem em lavagem cerebral midiática deitado na minha cama indoor vejo a russa ganhar da italiana bolinhas amarelas-limão que precisam ser pingadas duas vezes dentro de quadrados longe da raquete adversária
jornalista com cara de madame oferece o seu jardim o outro quer ser do tamanho do maior bombom um outro ainda diz morder a maior maçã uma máquina no meu porta trecos ainda com bateria está fora do programa desejado e esta prosa como disse bem meu amigo Antônio Mariano parece querer comer vocês todos.     

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