quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Doida pra ser clássica

Literatura. A minha coisa ninguém sente. Reconheçam o Corpus presente. Estou aqui pra te instruir, não para contar...está chovendo de novo...lá fora...a água que vai acabar...já correram atrás do ouro.
O vento é o dono do uivo, aquela beleza está sempre onde ninguém pega, vejo a chuva sem participar, ela está mais para tempestade, a bananeira está pagando o pato, o salgueiro dança o mantra. 
Se alguém ouvir, não precisa ser literatura.
Precipitação daquilo que evaporou: tudo que evapora precipita?
A natureza perguntou alguma coisa?
Aquele que falou mais a língua da natureza sabia plantar e colher o que quer que foce?
As curvas da estrada de santos oferecem reflexões nordestinas?
O cristo redentor já se redimiu do bondinho?
Este café com leite está no ponto.
Capricha no pão com manteiga. 
O sabiá anuncia estiagem...
Se eu não conseguir falar com a chuva hoje, ela não vai parar...
Ao som de acasalamento do joão-de-barro, acompanhado de pios de pardais, a chuva canta: enquanto tece a sua renda.
Um passarinho é uma coisa minúscula?
Entrou um avião.
Tam tam tam... tam tam tam...tam tam tam...
O compasso não é da nona.
Ela me disse que escreve ironia, sarcasmo, e um pouco de tudo...


Nenhum comentário: