Daqui de cima vejo as luzes das suas prisões enquanto meu trono me enraia já pertenci a várias tribos olhei muito por eles rosnei latim cavei enterrei me deixei prender mijei nos seus postes virei latas nas suas lixeiras dei plantão nos palácios e nas suas escolas de sabedoria nos apartamentos e barracos nos bares e nos hotéis plantões de graça e plantões pagos uns dois ou três tiveram coragem de chutar minha bunda se carrego restos de cordas embaraçadas no pelo apenas saídas sem permissão e este horizonte cerrado nas velas da minha bananeira descortino à deriva do alto do barco-casa-própria meu focinho minha sobrancelha minha coroa da última tribo denunciam a origem da fuga dá tempo ainda de percorrer mais uma hora antes da próxima falação ou quem sabe uma partida de xadrez antes do amanhecer...
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