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A bananeira insiste em desfiar o ar.
O barro cede espaço ao concreto nos telhados.
As matas são recortes no meio das plantações de casas.
Os carinhos nos cães são lidos apenas por olhos âmbar.
As narinas negras-geladas sinalizam saúde, sem resposta.
O jogo da bolinha quando ninguém joga: é cama de gato!
A brecha quer ganhar um bulbo de sangue novo, para movimentos peristálticos.
Os caminhos poéticos flutuam incógnitas passagens sem pontes estáticas.
A dinâmica da palavra não lavrou o suficiente: não plantem ainda humanidades.
Os homens não aparecem nas janelas semi-abertas das casas desertas de homens.
O que sacrificaremos agora por uma "partida imortal"?
As figuras adormecidas em suas casas de origem criam teias de Web.
A cadela sobe no sofá e espia por cima o vizinho frio com sua família mecânica.
Me deram todos os caminhos e a música do mundo: a pauta, o pentagrama,as notas, os tempos...
Um comentário:
Aqui, o céu está nublado sob as famílias camargas.
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