Ela amigo zero hora joga no jornal retornam cartas elogiando ela livro que deu certo virou cinema teatro novela está na boca do povo ela adaptação de Machado picareta martelo existencialismo tupiniquim ela no modo mpb jeitinho intimista canção popular semi-cult ela que adora quando a câmera aponta o microfone é babado à exaustão ela sem canto do galo ela nada mais que Quintana com rugas de expressão de falação ela publicidade sabe do mercado de trampo anterior gosta de prazos ou deixa pra última hora quantas delas aqui e ali travestidas de mini-homens rostos em ristes com aberturas cuspidas proliferam com asas ou sem na caixa de fósforo lutando pra menino ver ou laçadas por linha de avó com vôo limitado tatuagem vira papel de bala carro antigo vitrine fotografia produção em série de volta ao clichê sem Proust sem Brassaï dentes-setas boca dura cabelo-auto-penteante descreva-me ela da tela para a impressão da tela pra tela de quantas gargantas ela é a voz folhetim bem temperado com outras disciplinas metade dos homens do país e a outra metade de mulheres querem ela na cama no café no divã.
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