sexta-feira, 19 de setembro de 2008

servir?

é a estrada que pego quando quero sair do eu idiota de alguma circunstancia mesma distancia do circunflexo escapado mato todos os vivos de perto mando todos tomarem suas pílulas de dormir mas e dai cara e eu com isto sei lá o que quer dizer com isto seus devaneios de merda suas palavras ao vento estes tiques de intelecto assim começa a queda de soltar corpo no abismo do eu sozinho será que já desconfiaram que estou sozinho? as pessoas e seus caprichos de querer saber o que o outro faz só para se travestir de ser o que o outro é mesmo sem saber o que é vivem bem suas brincadeiras do mesmo todo dia previstos nas suas recorrências caminham nos mesmos caminhos satisfeitos por poder brincar de seja lá o que for. modelos de existências disponíveis em planilhas de massa desescrever cada palavra lida guardadas no movimento dos ventos impossível detectar o tempo certo da bola!

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

o tempo da bola é ter percepção. aí entra uns caras como Nuclear que sabe a hora certa de detonar. O eu, cara lembrei do Eu do Momento de Henry Bergson. Captar o trem como ele é no instante exato do eu do momento.

Grande abraço. Muita saúde e luz.