segunda-feira, 9 de junho de 2008

auto dita dados


mesmo que tomar o rumo
serei sempre desclassificado
a maneira deste ou outro
sem identificar a saída
marcho na direção de entrada
não reconheço a sala
cada pessoa sabe ser só
todas palavras um signo
sei dizer nada de novo
dou aula de graça
cago palavras à força
aspirina comprime a cabeça
vamos por versos pés versas par vasos
sempre quero e sério se olho é
fico torto mostro roto poema
assim mistura altruísmo com liberalismo ou outra coisa qualquer dentro do esperado correto e aceito e dança as meninas na frente das artes unbestas enquanto leio os poemas do amigo Carlos Vogt no banco em frente filmo o macaquear delas mais um dia de tomadas no campus...

Um comentário:

  1. Chapo quente
    urro amiúde
    finco pleonasmos gozos
    e desfaleço de aliterações medianas
    clareio o indivisível
    vejo o irreal
    como nunens bruxulentas em absinto de Baudelaire
    Pink Floyd fode o momento
    Wish you were here

    EMA
    pO
    eMA MASTIGA A MADRUGA que me santifica
    em pedaços
    metade de Sartre e metade Rimbaud
    Exilado na África batuco meu patuá
    Minha tribo são três discos voadores
    Que me esperam sempre no morro do Cristo
    Luzes que o frio não vê
    Dados ditam autos abdusão
    Mostra postagem original
    Meu ser que desfolha o átimo.

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