quarta-feira, 8 de agosto de 2007

O ringue, um espelho d'água...


Ali, né? Marro. mede,casse os clichês!
Cruze as luvas, dance as pernas,fale...
Façanha indigo blusa justa,içar a traíra.
Faróis Twin Bee iluminam a cena tarde...
se secaram espelho, aparece o ferrugem !

Ali malhas texturas de um barco fixo.
Cai o edifício mais alto da cidade ?
Park Som treme legenda blues áfrica...
Gansos formam um S no reflexo: resto!
O chão protubera uma linha bandeira.

Rodos encostados nas bordas
retiram musgo passado a limpo
algas coves cisnes negros
atravessa um terno com pressa
vão tapar os furos, desculpem minha infiltração !

2 comentários:

  1. Anônimo5:26 PM

    a pele da minhoca assume o poder na imprecação da verdade.

    gostei das imagens e do desfecho que é perfeito.

    os versos são bem articulados e gritantes. é assim que é bão versos gritantes, que urram ou explodem.

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  2. obrigado CASSIO,pena não estar mais perto mas ainda vamos fazer alguma coisa juntos...

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