quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

How My Blog!

A morte digital seria a perda total de dados guardados nos blogs românticos sem seu duplo? A minha correcção Lusitana aceita blogs! Uma vez vi um menino lá de São Paulo dizer que mata blogs: mata nada! Os blogs vão se desmagnetizar de qualquer Romantismo: modernizando se Moderno depois concreto desconcreto neo-tudo New all tudo novo de novo teremos o privilégio universal de trocar-mos figurinhas com aqueles meninos que já sabem sentar nas cadeiras. Não é um luxo?
O DIARIO NACIONAL PUBLICOU ONTEM EM VAN PREMIER A TESE DO BLOG DOUTOR, DE UM BLOGUDO DE 51 ANOS DE BLOG.
O blogudo lembra de quando o blog ainda era digital...
Quando eu aprendi a jogar xadrex em 1972 com o Negro Teôbaldo o universal Teobaldo Negro saí me exibindo para todos eu queria ensinar pra todo mundo e ensinei e ainda ensino e quando voltei depois de 23 anos para não permitir nenhum empate era apenas para dizer Mestre, Teobaldo é meu mestre, quando eu voltei ele estava ensinando um aluno cego: estavam aprendendo juntos.

2 comentários:

  1. 17 de dezembro de 2009
    SENSEI BASHÔ
    ... "Durante seu último de doença, susteve com eles e com seus discípulos
    conversas constantes sobre religião, poesia e filosofia. Depois de morto,
    enterraram seu corpo no jardim do templo Yoshinaka-Dera, às margens
    do tranquilo lago Biwa. "Mas onde está o túmulo do divino Bashô? Aqui:
    uma simples estela, uma pedra que acaricia as sombras ligeiras de uma
    bananeira", escreve Steinilber-Oberlin. Seus discípulos pediram ao mestre,
    perto da hora da partida, que escrevesse seu " poema de morte" mas este
    se negou, pensando talvez que o hai-kai da rã podia resumir sua experiência
    poética. No entanto, no dia seguinte, admitiu que tinha tido um sonho e
    escreveu:

    No caminho, a febre:
    e por meus sonhos, planura seca,
    vou errante

    Conta-se que depois quis corrigi-lo mas, arrependido, disse:
    "Não o modificarei. Isto seria ainda vaidade e apego ao mundo,
    apesar do muito que amei a vida e a arte"


    Sobre o tanque morto
    um ruído de rã
    submergindo



    Relâmpago
    e na sombra
    o ruído vibrante da garça



    Sopra o vento do inverno:
    os olhos do gato
    pestanejam




    Cebola branca
    recém lavada:
    impressão de frio




    Galho morto
    e, nele pousado, um corvo
    tarde de outono



    O crepúsculo:
    ervas que seguem o rastro
    dos rebanhos retornando.


    Até uma choça com teto de palhas
    neste mundo louco se transforma
    em casa de bonecas

    Matsuo Bashô


    O livro dos HAI-KAIS
    Prefácio de OCTAVIO PAZ
    TRADUÇÃO DE OLGA SAVARY/
    DESENHOS DE MANABU MABE
    ALIANÇA CULTURAL BRASIL - JAPÃO/
    MASSAO OHNO EDITORES
    1ª Edição 1980
    2ª Edição 1987
    Postado por Cássio Amaral às 14:31:00 0 comentários

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  2. Sim: Planura seca.
    Há vez de Febre.
    Não sonho errante.

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