sexta-feira, 21 de novembro de 2008

QUAL É A RELAÇÃO

uso só o indicador na inserção meu punctum que já cavou três anos neste livro de anotações escolhe não cavar espaços para pausas dos outros quem quiser me seguir que entre no bonde em movimento este "B" seleccionado no modo manual menu discado do provedor digital sem gastar ainda as ranhuras desta ponta cai lentamente em cada poro dos sígnos fazendo a ventosa do polvo respirar a água do dia todos os orifícios são penetrados irrigação H com cúpula e bacia de lavar sangue negro tinta do escape desenha virtualmente a mentira chamado de verdade enquanto ferramenta masculina arte do manipular-se sentir a linguagem do corpo servir de campo de força como os guardas-chuvas do amor colorida Deneuve perfuma o meu francês enquanto dirijo da cadeira de lona com o bom baiano preso apenas nos lábios sem barba e bigode outra persona representando o papel de pai amor avô artista trabalhador do olhar tio irmão filho neto ainda da Filomena sobrinho da Diva louco sóbrio embriagar de sentimentos por todos os sentimentos dos outros sem administração sem governo nu de alma latir ri tal lat ir ao ritual das relações.

Um comentário:

  1. RELAÇÃO:

    Pegar a bosta
    Jogar na Br-Infinita
    Um trago em nuvens enquanto
    pelado ouço Andy Mckee Art of Motion
    Num grogotó saci brinca de erefuê
    Sapiência de sábado, só uma cerva
    no seu Alípio
    Brindemos pois a língua mãe distraio
    o universo paralelo sim sintante síla
    bas
    signos nu como vim barba branca já cresce
    hippie total finco um mijo de arte sufrando
    meu arsenal de câmeras fotografo
    o infinito com minhas retinas o violão toca e toca
    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
    dizer o que não se diz eis o milagre.
    falar o a língua dos deuses
    finjo chamem Pessoa luto com vã palavras
    Gritem Drummond
    Minha cirose é a porrada do fígado helênico
    que chama asas mais leves
    toc toc toc toquem além mar
    viver não é necessário
    sentir é obrigatório
    tua reguá chuva chafariz brim brim
    passo aqui e digo que a contra mão
    é minha praia quando a madrugada
    incendeia todos rifes que simbilam
    no pleonasmo que chuta poesia.

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