sexta-feira, 20 de junho de 2008

...nada na minha horta...


Vou escrever limpo: leia a minha lavagem, fruto das cabeçadas pela cidade. Ontem não sei se o balão subiu, preferi colocar o disco para rolar em câmera lenta, quem lê o que roda ou enquanto gira,lê melhor. As linhas arquitetam layout sem a minha presença, muitos são os pensamentos que me escapam, alimentando crianças e velhos.
Precipito-me contexto, mando linha da lata toda descarregando no rabo do peixinho, se não cortou deve ser nylon: vaza por estes dois pontos o que restava da minha vaidade, posso muito bem ver da geral uma tiriba-de-cara-suja tentando alimentar-se do concreto, resto de fala. Só não é claro porque as intenções são outras, desculpem-me.

Um comentário:

  1. Falam falantes
    pingo de susto
    arremesso de espanto
    fico maduro
    falam estantes
    livros calados
    urram imprevisões
    rasgo a madrugada sono
    de aliterações é
    dito que explode
    contexto de Juvenal via Dante Alighieri:
    "A virtude do ânimo é a única
    nobreza"

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