quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lua do mesmo dia

É sempre nós que temos que ser conscientes.
Enquanto o lado do mando deita e rola.
Quem deu o crédito da população no pensamento?
À população, em alguma época foi creditado o pensamento?
Também quero dar o meu grito no coletivo!
Parecem dizer.
Eu sou o livro, minha gaita quem toca sou eu.
O correspondente pontual bate papo com o escritor na grande maça comida pelo tempo...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

3478

Aqueles que prometem.
O passado ainda não me pagou.
Quando falo do bom, concordam.
Performance Macho Escritor Alcool Mulher Guerra Humanidade...
E H
Vamos beber o Primitivo.
Quando nenhuma família pode servir de exemplo.
O selvagem veio buscar carne.
Ele quer dançar.
Sou Juiz de Paz no volante, até ao Gama.
Uma tempestade na televisão.
O Google tem coisa que você não busca.
A enciclopédia nunca foi meu livro de cor.
Com manteiga, racho uma frase.
Lorota abre uma bolsa de valores.
Ainda não tenho nada para o meu editor.
A próxima eu apaguei!
Quer ler gibi de amendoim?
O pedreiro chegou para por ar no dado de cima...
Terão necessidade de consultar o meu diário.
Estas folhas não mandam traças para os seus papéis.
Gostou da conversa do palestrante, tomaram uma garrafa de literatura...
Diz que fui fazer fluir por aí!
Levando um saco de mentiras na cachola.
Minha maior mentira é uma verdade que não revelarei, ainda está na bobina.
O micro filme da espiã nua que abalou Paris.
Uma punheta literária!
Borboletas para o Cage.
Ano de eleição.









segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma tesourinha no meu céu

Sou um homem de várias dicções São Miguel Paulista Lagamar Rio Das Ostras São Lourenço Penha Lapa Parque Novo Mundo Penha Parque Dom Pedro Brasilândia de Minas Copacabana Leblon Núcleo Bandeirante Candangolândia Lago Sul Belo Horizonte Lagoa da Pampulha Lojas Americanas Volta Redonda Divinópolis
Patos de Minas Lagoa Grande Brasília Câmara Dos Deputados...Álbum de Figurinhas Gibi Fotonovelas Técnicos Filosofia Auto Ajuda Literatura POESIA desenho catecismo palavras cruzadas Bibliotecas.
Só nunca quis ser o melhor por não querer acumular não sou colecionador de nada aquilo que em mim mais parece coleção dou para os outros e não vou me candidatar à nada tanto que canso o leitor com este colóquio aquele lado falso que ainda existia em mim anos interiores agora é apenas formalidade de aceno agora aqui em casa todos serão bem recebidos, minha casa sempre foi assim.
Eu tenho tempo, sempre tive, posso jogar fora. 
O Pedro de Alcântara Stoduto me ensinou mudar.
A Divina leu pra mim.
Armando, Zezinho, Cutita.
Ângela, Maria, Elizete.
Já que não deixaram eu ficar com o Paulo Pai me presentearam com um Paulo Irmão mais Velho.
Qual foi mesmo a harmonia da família?
Uma modelo italiana?
O espanhol da Diná.
O Negro da Díva.
O playboy da Nína.
Eu não quero ir para a escola.    
           

domingo, 28 de outubro de 2012

3476


Sobre solidão na metrópole.
Sobre solidão na província.
Sobre solidão na megalópole.
Esta forma não aplaca o calor.
Quando aprendi a gostar?
Eu não ouço aquilo!
Ele não fala sobre!
A literatura é um olho silencioso.
Vou trocar meu sebo pela garage sale dela.
Aqueles que precisam da galeria.
Livro feito todo por mim caíra na mão do alemão.
A política que nunca foi outra coisa além do mando.
É melhor ouvir pássaros.
O poeta trocou suas pilhas e agora esta pilhado em linha de lã...
...escreve um livro por dia...
...é, posso escrever um livro por dia, sei como!

  

sábado, 27 de outubro de 2012

Um Têgo no meu fio

A anatomia correta para o prazer exato uma constante da cópia dá um quero fazer assim também ser assim também e matizes destas repetições a historiografia do vencedor quero vencer quero perder ou tanto faz saia do meu caminho reconhecem desconheço a dualidade o jogo muito  prazer em te conhecer prazer por quanto tempo mesmo sol nuvens água fogo vou aplacar minha fome no mar saberes antigos são laçados por união conjugal um homem de gabinete diz ter ido no lugar mais alto um menino de aventura ficou mais tempo acordado aquele que só via encontrou o da ação e montaram um cinema no interior estou precisando de uma cápsula mais lisa nestes deslocamentos será que escolhi a melhor hora para escrever ou seria melhor escrever como sempre escrevi no meio de qualquer confusão aqui quem escreve no meio de qualquer confusão está exercendo o seu meio quando estamos confusos saímos por aí falando dos outros de nós dos feitos e por fazer teremos seremos faremos riam disto ou daquilo aquele é ridículo o outro é feio nos arredores quem manda é fulano de tal no mundo quem está vendendo mais é de 1 à 99 hoje dormi com a mãe do Lance o filho da Naomi está solto no Solar da Serra de vez em quando troco uns murros com O sugar rei Leonardo a mona lisa está num SPA meto um filme onde eu e Jagger passamos um tempo numa aventura de veraneio em St. Tropez ...     

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

_Esta lua é de domingo passado, vamos come-la?

O Lance mais a Naomi não estão bombados eles seguem uma dieta da minha pretinha de comida mineira feita com amor correm ou desfilam pelo quintal controlam a rua através dos frames do portão até tentam falar sobre Adorno, Benjamim, Flusser...mas aquilo que agrada o visitante são os postais do livro-cara sucesso absoluto nas rodas de ninguém quando o sol esquentar mais um pouquinho vamos comer os outros nas estradas para manter a propriedade funcionado segue o pássaro mano lá onde ele dormir a água é literária.
Estou com duzentos homens treinados em palácio do povo todos sabendo aquilo que se passa aqui em casa chegam a hora que querem saem se quiserem fora os familiares os amigos os escritores os leitores e a natureza que esta sim como disse o índio do hilto é quem manda.
Manda o meu pau agora que fique quieto os anais pois vou benze-los.
Aqueles que pensam ainda que modificar Histórias para um lucro qualquer é humano devem  usar chips de outras galáxias de outra câmara dos azuis...
Deixo você ganhar a próxima!
Athletic Nudes.
Os meus amigos não sentem necessidades de dizerem nada sobre minha pessoa.


   






  

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Periquitos brigam por sementes de girassóis

Era comum parar pra falar com qualquer um.
Quantas palestras nas feiras eu escutei?
Bom dia, dá licença, meu nome é fulano de tal, gostaria de saber isto e aquilo, caso o senhor possa, se não incomodo, obrigado! Passaporte para qualquer abordagem bem sucedida.
Desculpa, mas o senhor não é da família Santos, os Santos portugueses, lá de..., eu conheci os Santos, fulano casou com ciclana, e...?
Quando direto já metia um moço escuta aqui isto e aquilo entendeu espero que sim se não vai rolar...
Feira é mercado, e mercado fala!
Assim como político.
A chave do conto pode estar em qualquer transeunte.
Hoje vou fazer uma caminhada com um receptor no cu, assim todos poderão saber quando ele vai azedar.
Antes o correio ser tempero dava letra de música.
Mas, não mudou nada no todo, continuam encontrando macacos globalizados.
Elefantes viraram amuletos de cristãos serpentes são criadas por adolescentes aranhas andam nos nus artisticos de massa o sapinho verde do índio está nas passarelas meu símbolo cão vai ver a moça do pet shop, au au!
Superstição, uma palavra quase ausente, invisível, penetra o "Zé Ninguém".
O batata hoje não veio sua mulher estava muito doente será que aconteceu alguma coisa?
O Zé do Alho ralhou com o cachorro sarnento, mas minha avó disse que os feirantes é que estavam errados, pois a rua é dos vira-latas!
De casa em casa, ou batendo pernas na rua, fiquei mais tempo, o carro é uma lembrança menor.
Livro era mágico tirando outra vida de dentro de nós.







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Veja o olho do meu peixe

Nunca saberemos o outro em nós.
A resposta deste convém ao grupo.
Dado Histórico faz parte da hipocrisia de qualquer mando.
Quando escolho, erro!
O verbete é vírus.
Modalidades de viajar são baratas.
Piso.
Torre é irmã torta de árvore...
Quando dei a palestra As Palavras & A Caixa Preta, 68 & Depois.
Não tem sentido datar. 
Fato Histórico versus Fofoca Provinciana.
Fluxo é modelo de passarelas.
O ator que dividiu o país em 4, não incluiu o continente.
Não dê gordura para o cão!
Sonoro, 3 ós + Snr.
Fôrma de forma feita em casa na rua não serve.
Cacografia caleidoscópica goiano chama de baiana.
Não sabe desenhar balançando?
Eu falando tudo isto fica melhor que você lendo.
Isto não é de ler, é de falar!
Os tarados dominam além da ação.
Tara estrela de outro credo.
Quem mijou na cama sabe secar por baixo dos panos.
Mas, fica a mancha, e o cheiro...
União de papel é zelo de estado?
Deslocamentos, impostos, encomendas, referências,
Meu Editor levou mais dois Jabutis.



  


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Minha mesa de 4.

1- Até agora não encontrei 1.
2- está o dobro de difícil encontrar 2.
3-Não vou falar da trilogia do 3.

Vai uma imagem de lã aí?

Para que lado levo este texto?
Você que não lê não vale responder!
Estou falando com aquele que lê.
Você da dinâmica!
Aquele do decorrera!
Um instante de indecisão sabe do esforço feito por mim para manter diante de todos uma posição aceitável!
É tudo muito só você e a tinta os seus movimentos quando pinga põe para escorrer deixa a natureza entrar caso fosse dar um conselho sobre arte diria eu não sei! Se soubesse não, fecharia a porta para fazer o quê? Ganhar dinheiro para quê? se estou precisando é esvaziar, desocupar quando será que vou ao cinema para rir OU meu riso me relaxa até?
Se é para levar, pode levar tudo: foi o falado por mim até agora.
A rua me ensinou a ver primeiro.
O assunto, o discurso, este nem os da ordem, nem os da desordem me ingressam.
É bom não precisar estar em lugar nenhum.
Vou enrolar lã em tudo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Este Costeus mais velho foi pintado para minha avó, eles se entendiam...

Parece o cara que quer levar à juízo o personagem. Cara de parecer personagem em juízo. Jimminy Grille .
Andaste comendo o criador?
Assim começamos bem!
Pode crer que o pode crer aqui te deixa bem maior caso queira ver.
O lento saiu!
Enquanto abro o portão deixo o inventor italiano entrar.
Os cachorros recebem com beijos.
Leia torto agora.
Ao redor do mundo tem um já fui meu maior que o daquele menino de aeroporto.
Nós que escrevemos tão bem aqui em baixo.
Em cima das magrelas no dedão ou de carro sempre conversando O Barja falou que quando escrevo enquanto ele me olha pela web can can mostro um dançar catira eu todo fora de ritmo dançando catira só se for fox trote.
Não baby não agora não nenem ou minha criança agora a madeira está muito cara e rara estou precisando de um metro cúbico de ébano pra fazer um dado.
Vamos à leilão!
Lontras escorrem na minha longa exposição aberto em B até o fim.
Madre Pérola!
Mas, não deito no chão e abro os braços para ser fotografado sem que a Minnie peça...
Quando precisei fui ao Renato Russo.
Nem mesmo o xadrez...
A fábrica de chuveiros Lorenzetti empregou uma das minhas madrastas.
Dei um peido de mingau de milho verde.
Depreciar para comprar, para alugar, ou usar, usei no passado, até para amar! 
Ou se for para brincar de vilão chamo minha tia diva.
Sabe, aquele parêntese que abristes? Deitei nele! 


domingo, 21 de outubro de 2012

_Fiz esta cara para vocês!

Pedras na estante.
Ilha contemporânea.
Cadeira abstrata,
Andei o mundo todo/

A pele respira presas.

Por todas as boas intenções,
Entretantos/
Leiam as placas que fincaram em seus.

Serpente para pentear medusa...

Dinossauro de lã.
Peixe encalhado no trono do rei do morro.
Cães latem o domingo.

Os versos não querem ficar.

Dentro do jogo a televisão não liga.
O cinema, depois que foi para casa, nunca mais teve aquela intimidade...
Os clichês venceram.





sábado, 20 de outubro de 2012

Este chega por cima da minha casa

A W3 é uma rua comercial como qualquer outra do Brasil!
Por três horas ontem observei andando e  parado da 16 até o Renato Russo ida e volta depois parando na parada da 16 por uma hora e 55 minutos e ainda com direito a café no jumbo depois.
Existe um silêncio nas pessoas passou um tradutor mas fizemos questão de não.
As árvores e as marquises dão uma sombra bacana.
As travessas estavam livres só em duas tive que mudar o curso para não parar enquanto.
O mercado municipal ocupava a calçada com sombra com direito a banda com banjo mas deu de passar.
As pessoas jogam baralho enquanto esperam outros trampos.
Se me falam da cidade digo pena.
Eu não gosto do comércio não por não saber penetrá-lo.
Atravessei o Renato Russo por dentro vi umas fotos do Vale do Amanhecer imagens A4 coladas em chapas brancas com discurso por todo lado saí pelo beco lateral pichado dos dois lados para poder voltar para a calçada de volta na W3 sul!
Uma irmã da mulher de um amigo meu pegou carona num Celta preto!
O bigode ia fraco e velho acompanhado da filha pegaram um Zebrinha.
O flanelinha estava embriagado porém me disse que prefere um Smart quando lhe interroguei sobre o Cinquecento.
Numa tela dentro do super mercado vi que seu Oscar ainda está desidratado.
Comi bolinhos de milho verde com café com leite.
Sentei na parada e no quiosque!
Mas, fiquei a maior parte do tempo em pé.
Um cara com um violão que saia de uma casa de aves perguntou se eu não queria comprar bicho eu disse apenas não.
Eu estava de calça azul-escuro camiseta azul-claro estampada com o Cartola tênis preto e relógio Suíço presente do meu gatão barba por fazer lentes Zeiss... meia social um velho de 54 anos de idade gordo e grisalho...
      

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Este fogão estava presente

Um verso no telhado não vou por rabo se não pensam gato bico tem mas foi cortado então não coruja asas impermeáveis de quadrado uma águia que deu cabeçada linha puxada até mover telha o Fashion nude folha importada pode tomar garoa sem derreter quem já provou sabe ser performático em alta performance pode iludir o vencedor só se eu fosse trouxa para revelar as marcas nos lençóis este gibi queridinho que se você está lendo pertence ao telhado de telhas francesas da casa do português ficou enroscado ali a possibilidade de um verso no telhado nossas poucas palavras o equilíbrio a saudade é apenas mais um arquivo de uso doméstico o caminho era bom quando esquecíamos o perigo com os fofoqueiros aprendemos todas as coisas reuniões de imprevistos muitas pessoas na feira o Rio Tietê me ensinou a respeitar o Rio o Morro dos Pimentas foi primeiras escaladas primeiro atleta Cansa Cavalos & uma leveza do vento sem avisar leva num redemoinho de poeira pipa e menino para o banho lavar os olhos recompor outra organização contra o vento debaixo de cobertas depois da janta na hora da novela vamos ver um filme de selva?        

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As barras da grade da minha Diva

Foi só ler Dickens, e Scrooge deu notícias.
Os personagens querem sempre uma deixa para poderem entrar.
Deixa que eu entro.
Os controles do social estão com o rabo de fora.
Qualquer pré texto é um bom conto de partida.
Deixou a galera na merda né deus filho da puta!
Ninguém veio pronto.
E, as opções serão cobradas de acordo com o envolvimento, enquanto estímulo.
A moeda do tio patinhas escapava das páginas.
Você vai ser salvo no final é para poder matar!
Titio Michel, já posso ir, ainda me quer?
Universidade Popular.
Caen Kã ...
Não dá para ficar com tudo isto na cabeça brincando de bem resolvido.
Este vazio já marcou com seu mofo.
Novas pessoas para novos enganos.
Vou querer mais quantas páginas?
Amigos de esconde esconde.
Minhas batatas estavam bem cozidas.
A quantidade de espaço que faltou na minha constituição está presente na minha escritura.
Sufocado por miséria separações mortes acidentes traições vermes maus tratos raptos sodomia... e... queriam o quê?
Alcool 90.
Furo por todo lado.
Abre, mesmo embriagado, cheguei!
Não estou fazendo crítica de porra de livro de ninguém!
Enquanto for necessário.




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

É uma boa lua para os índios?

Deixar por menos é coisa nossa faz parte deste rincão tão pagando bem por quem não deixa?
A pergunta tripla te dá...
Oferecem jogos menores por menos.
Qualquer jogo em si é menos interessante agora.
Estou enrolando lã.
Dinossauros perguntam qui cá xô, cachô? Eu num sô caxô não!
Achar significava brincar.
Labirintos depenados.
Lamento-estante.
A minha dor ficava em qualquer lugar.
Todas as conquistas da família me pediram um pouco de espaço do meu um destoucar.
Não preciso negar mais.
Pegue um clichê das minhas gravatas.
Parlapatão.
Em câmera lenta cruzo nu o salão negro.
Mim índio-japon no!
Aleluia lubrificantes de almas a coisa tá dando cabelo use nosso óleo-gilete!
A propaganda usou primeiro a poesia ou foi o contrário?
Minha linguistica está fazendo oralidades. 
Sorvete é pré-texto.
Nos garage sales dos lagos vejo muitas cadeiras assinadas por bem menos.
Acho que o preço da cadeira deveria aumentar com o uso.
Uma cadeira que senta bem uma bunda dos sonhos precisa valer mais que Picasso.
Um trocadilho para o moço das letras!
Nenhuma crença salvou ninguém do fim nem mesmo o texto mais velho.



  


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Me deixo desenhar


















Meu dedo afunda o disparador pregadores são sombras a sombrinha virou gravata o céu lateral veio sanfonado dando reflexo azul este capacete parece um clássico boné de pimentinha este personagem é de aventura familiar daqueles que vão para os cabides esquecidos na dispensa da casa a parede me pediu para ser escrita amarela a trave apontou vermelha de vinho a letra japonesa pediu tradução desenhei estes super heróis aí em cima... 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A criança vira o seu fantasma

Os relacionamentos estão cada dia mais caros.
A mímica que faço deixa o meu macaco aparecer.
Cachorro, sim, sou cachorro sim!
O elefante que ela segura é de porcelana?
Onde é que nós vamos fazer de conta agora?
Quando pago o de conta fica por trás das paredes.
Aquele jogo de que o outro está ajudando mais, perco.
Primeiro tentam na maciota, depois metem a mão mesmo.
Não consigo ser tudo, critico a outra metade.
Minha letra deixa pular.
Minha arcada está torta, ou minha língua está crescendo. 
A conivência nos relacionamentos pode ser o princípio da mentira.
É de ficar doido, mas não pode enlouquecer.
Toda uma recordação de nada.
Placas, monumentos, museus, piras...
A grande bolha faz seu arco-íris antes de explodir...
Melhor que ir pra índia tentar nirvana.
Todos os clichês sociais, da mesma gosma.
Ou os clichês da mesma província.





   



domingo, 14 de outubro de 2012


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Você acha a minha lua pesada?

Estou aquecido pode largar vou jogar o mesmo ritmo do início ao fim dentro da mesma freqüência cardíaca manter escorrendo endorfinas na chegada água e bate-papo como foi a prova para você os seus calcanhares calçam asas douradas independente do tempo da premiação  ou mesmo de qualquer organização vamos andar tipo moto continuo nu no texto em cima da minha moto movida à pedal & na água um barquinho com pás que da para arrastar este corpo por uma hora sem problemas brinquei nas três modalidades mas nunca fui um tri-atleta por nunca ter feito um triatlon apenas subi no podium em todos os duatlons que participei é uma latada a minha vida eu não sou aquele só de uma coisa nunca fui não serei uma coisa é a vida que é feita sempre todo dia de muitas coisas mas conheci vários de uma coisa só e teve uns que até foram bons comigo mais íntimo impossível já segui muitas pessoas até suas casas dentro delas nos quartos nas viagens nas caronas fui de seguir gente de graça para deixa-los maiores com mais luz ou me adaptar em qualquer meio encaixar em qualquer tomada ligar no ambiente para poder ajudar vamos tomar banho e ouvir a hora do brasil no rádio no quarto novo feito por ela depois do exercício massagem mango televisão sono bom e.
A janela de onde escrevo ficou aberta entrou uma rolinha que não encontra o caminho de volta debatendo-se nas partes mais altas do cômodo.
Registrei!
Cataloguei!
Arquivei!
RCA.
Não dou à mínima para as suas economias!
Posso te apresentar para o sargento Garcia!
Saí com Emílio sem bússola sem geografia!
Bobão eu li umas coisas que você nunca vai!
Em qual modelo para escritor me encaixo?
Batatinhas sem sal a hipertensão não gosta!
Quem souber formar mais versos vencerá!
 Comerei o meu verso.
O filho dele também fala na poesia. 
     

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Meu cavalo marinho abre um registro laranja nadando nas sombras das flores do filtro de renda verde

O cachorro do vizinho late uma falta de reconhecimento língua viva ou morta se encontrada vai para a cadeia do texto começou a cadência deste ele se declara mafioso com seus amigos bem que o outro disse que eu não poderia ficar só no meio da guerra da distribuição como sempre li mesmo antes de saber se era isto ou aquilo outros me leram e lerão sem saber sobre aquele que escreveu posso lhe traduzir mais de trinta anos de instituição numa palavra tão grudenta quanto o resto de onde escolhidos tinham mais de 50 pedidos de outros reis de outros estados uma vez me escolhi mas só para o outro ir gozar uma incorporada e eu poder ficar atendendo telefonemas de diretores perdidos as engrenagens do aparelho usam o óleo mais barato do mercado falou que pega as empreitadas quaisquer por ter que manter vários garçons disse não gostar de saber de argentino tomando wodka em Paris pois acha melhor o vinho nacional e o correio continua arriscando cartas estrangeiras eu também não escrevo ao coronel assim como mandei Pedro Páramo ser empalado muitas figurinhas da minha coleção deram muitos recortes vamos discutir no bar a cacofonia do caqui!
Gostei quando ele disse não ter nem uma técnica para isto aqui!
Talvez saiba misturar Rulfo, Rosa, Da Cunha!
Agora usar o mesmo discurso de globo veja e etc para defender politicagem tupiniquim é engano maior que acabar o sonho, ou a cara de marra dos "ex-guerrilheiros" .

      
  

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Punk - Velhinho

Um clichê de psicologia quer me pegar.
Eles grudam de remordedor.
Tenho como princípio todas as tentativas anteriores.
Samba de breque.
Já fui fotonovela.
Finta, de drible, vai ao campo.
Da hora na crista da onda por cima da carne seca num galaxy 500 tomando guaraná.
Narrador de corridas de cavalos.
Segundo de galo de briga.
Achava o faquir maneiro.
Reconheço as linhas dos limites de fronteiras cerebrais.
Um passo doble furado apagando baganas nas paradas.
Leitor de quadrinhos confusos.
E, quando no posto da espera posto-me esfinge.
Hiper realismo manda.
Eu estava falando na norma culta quando o normando chegou de supetão e mandou dias coloquiais.
Já pensou em colar palavras com sua ordem pessoal?
Meus modernos músculos dançam pé-de-velas.
Ninguém consegue mais deixar ninguém grande.




segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Arquivo suculento

Os encontros das pessoas com mais ou menos conversa com muitas palavrosas de autores de novelas menores que Comédia Humana.

A bula do outro no remédio da casa.
Uma visão das comportas abertas em preto e branco.
Caos de sentimentos.
Estou me dividindo mais.

As boas pessoas são sempre o elenco completo.
Quem já caçou no mato sem cachorro sabe dizer procura-se qualquer movimento qualquer cor um som qualquer.

Linhas de possibilidades humanas me imantaram em qualquer lugar ou horário afinal se deixarmos para amanhã este hoje corremos o risco dele ser ontem.

Batendo de letra no tempo aquele craque enfiou mais um.
Um gol gozou do contra.
Bolas nas traves não valem mais quatro.

Dente de leite quer escalar mano.
Come com sua galera mano.
Ande errou me batizou.
Mano daw de Nilton.

Neste banquete escolha de todas as vertentes deixe escorrer nos dedos da memória ou casar com uma analogia absurda dentro de uma fala interior.

Se isto não for literatura vocês estão fundidos.
Mas, mesmo macio um m mete um morro.
Escrever com os sentidos da bunda dá mais que com sentidos da alma desaparecida.

Ok, agora que amarrei todos vou dar uma volta na rua só.


      

domingo, 7 de outubro de 2012

Toma aí o mapa da mina

Primeiro uma voz primitiva diz fala e depois de tantas palavras chega o signo de salto alto e diz debaixo do meu nariz não vai rolar um paralelo não senhor travou a lira onde estão os dados de todos os filtros fotográficos posso não cortar o quadro do seu agrado chega uma hora em que entrar significa tanto mais sair pareço estar perto desta hora como diz um amigo meu o confronto é de bom gosto do outro lado da rua a boca do lobo abriu depois da sua passada é sol semáforo pinto as unhas com cores de lanternas traseiras linhas brancas fazem a curva ficar fora de foco ainda fragmentos de névoa retiro mais uma lâmina da viseira transparente dança no asfalto vamos guiar mais um pouco foi na cabina de som do autódromo que te vi pela primeira vez todo filme em andamento pode ser fotografado para ser outra coisa não é novidade pois a fotografia é sempre outra coisa prefiro o perfume da oficina mas como o caso não é de preferências portanto não é negócio apenas sou honesto quando digo você não tem gates belt drive carbon
e não bebo mais no seu boteco a galera está procurando aquilo que você não tem já te pediram mais uma folha A4?       

sábado, 6 de outubro de 2012

Uns tocando, os outros ouvindo...

Era uma vez um começo com pássaros cães árvores céu azul com vento branco e toda sorte de gente de todas as camadas de Pollock meu começo de mais um era uma vez a história a minha não a sua ou de qualquer outra coisa.
Entendeu, né.
Cento e uma vez comprei bicicletas.
Soltei papagaios.
Bati bafo.
Joguei xadrez.
E o resto de tudo mais de cem e não perde só aumenta.
Principalmente a porra da paciência.
Aqui dentro o vento é controlado por Naomi & Lance.
O portão é uma escadinha fácil de transpor tudo aberto o tempo todo, venha e traga a família.
Mande umas pitangas.
Olhe o girassol!
Aquele gatinho ali ó, quer comprar uma bicicleta!
Eu não, tenho três, e to de saco cheio, só vim ver a mecânica.
Basta dizer gasta?
Não é piegas?
Acho banal!
Cade o leão da metro?
Agenor, ou Angenor?
Alvorada lá no morro que beleza ninguém chora não há tristeza
 ninguém sente dissabor..."
Ou, O Mundo É Um Moinho, na voz do outro.